terça-feira, 17 de novembro de 2015

POEME-SE: Conhecemo-nos.


Conhecemo-nos assim, sem nos conhecer, numa adolescência não tão distante, nem a ela nem a mim. 
Como por brincadeira do destino – que tem nome –, nós fomos apresentados, e nos conhecemos sem nos conhecer, exceto os nomes.

Naquela época, sem olhos sem ouvidos... Somente letras que aos olhos fizeram sentido. Um encontro cultural, não mais que casual, que as memórias cuidaram de guardar, para só mais tarde achar, bem lá no fundo daquelas palavras, guardadas em mim, em ti – em nós...

O tempo passou... Muita coisa mudou – conheço-te agora? Somente não te conhecendo ainda... Mas, sim, conhecemos um pouco mais dos nossos corações...

E depois de tanto tempo, de tantas palavras não escritas, de tantos acontecimentos não compartilhados, de tantas coisas vividas... Da mesma forma brincalhona, o destino – agora com seu nome –, nos apresentou novamente. Cada qual com sua história, mas dentro do peito a recordação mais amiga. Será que você ainda se lembra de mim? 

Continuamos nos conhecendo a cada dia, sem termos nos conhecido ainda. Mas será que nos conhecer é tão importante, quando já nos conhecemos tão bem?

Talvez por isso sinta tanta saudade de ti... Mas como explicar tal sentimento se quase nunca a vi? À distância somos ombro amigo; conhecer-te, no entanto, parece desde sempre ser sonho antigo. E não nos conhecemos ainda?

Mas afinal, o que é conhecer alguém? O que é preciso para do superficial se ir além? A quem puder responder, dois votos de confiança: O meu e o daquela que se chama Esperança.

Próxima está a nova partida... Sem nos conhecer, encontramo-nos novamente. Mesmo agora viajantes iguais, parecemos, os dois, ter destinos diferentes.
V.Y. / M.W.B.






sábado, 7 de novembro de 2015

LIVRO DO DIA: QUEM É VOCÊ, ALASCA?

Voltei........

Então, como postei esses dias atrás, fui convidada pela minha querida amiga Nina, do blog PSICOSE DA NINA,  a participar da TAG: Tá na estante, não leu? Seu amigo escolheu!

Relembrando rapidinho, ela deveria escolher 5 blogueiros, escolher na  lista de leitura deles um livro, indica-lo, e esse amigo deve fazer uma resenha e postar. Simples assim, fácil e super prazerosa.

Preciso me desculpar com a Nina pela minha demora em postar a resenha, eu tinha escrito mas acabei perdendo tudo...enfim..... agora sai.....

Sobre o livro.
Eu li o livro físico, edição comemorativa de 10 anos, ele é lindo, tem a capa num papel meio áspero e tem na parte interna da capa um labirinto com a tão famosa frase: "Vou em busca de um grande talvez."
 
 
Na contra capa, sobre o conteúdo extra:
 
Sobre as datas: Achei bem bacana os calendários usados para localizar todas as datas. Como o livro passou por varias fases de revisão, foi normal que na edição final, muitas datas não se encaixassem. A simetria e o encaixe das datas deveriam ser perfeitos (cento e trinta e seis cada).
 
E a orelha do livro.....
 
 
Agora chega e vamos ao que interessa.......
 
 
Descrição do livro:
Primeira cerveja. Primeiro trote. Primeiro amigo. Primeiro amor. Últimas palavras.
Vencedor do Printz Award, da American Library Association, e estreia de John Green como uma das vozes mais cativantes e inovadoras da ficção contemporânea, 'Quem é você, Alasca? ' retrata brilhantemente o impacto indelével que uma vida pode exercer sobre outra.
Miles Halter estava em busca de um Grande Talvez. Alasca Young queria saber como sair do labirinto. Suas vidas se colidiram na Escola Culver Creek, e nada nunca mais foi o mesmo.
Mas antes, um breve resumo de como tudo aconteceu:
Miles Halter vivia uma vidinha sem graça e sem muitas emoções (ou amizades) na Flórida. Ele tinha um gosto peculiar: memorizar as últimas palavras de grandes personalidades da história. Uma dessas personalidades, François Rabelais, um escritor do século XV, disse no leito de morte que ia em “busca de um Grande Talvez”. Para não ter que esperar a morte para encontrar seu Grande Talvez, Miles decide fazer as malas e partir. Ele vai para a Escola Culver Creek, um internato no ensolarado Alabama.
Lá, ele conhece Alasca Young. Ela tem em seu livro preferido, O general em seu labirinto, de Gabriel García Márquez, a pergunta para a qual busca incessantemente uma resposta: “Como vou sair desse labirinto?” Inteligente, engraçada, louca e incrivelmente sexy, Alasca vai arrastar Miles para seu labirinto e catapultá-lo sem misericórdia na direção do Grande Talvez. Miles se apaixona por Alasca, mesmo sem entendê-la, mesmo tentando sem sucesso decifrar o enigma indecifrável de seus olhos verde-esmeralda.
 
 
GENTE............
Como não se apaixonar por um livro tão gracinha.....
Miles Halter, um menino não tão popular em sua escola, decide ir para o colégio interno Culver Creek, o mesmo que seu pai estudara, famoso pelos trotes. Quando seus pais perguntaram o por que dessa decisão, Miles andou ate a biblioteca do pai, em casa, pegou a biografia de François Rabelais e citou suas últimas palavras: "Vou em busca de um Grande Talvez." Miles era um grande colecionador de últimas palavras, tinha por gosto memoriza-las. Logo que chegou ao campus conheceu as três pessoas que mudariam a sua vida, Coronel, Takumi e a inteligente, engraçada, louca e sexy Alasca. Estar no campus é mais do que estar em uma nova escola, é como se Bujão, o apelido que o Coronel escolheu para Miles, estivesse aprendendo a viver a partir de agora. O livro mostra bem a amizade, a confiança e a parceria que tem entre eles. Fala sobre o despertar do primeiro amor de Miles por Alasca e como ele lida com isso.  Os capítulos são divididos por uma contagem regressiva que nos deixam com a curiosidade a flor da pele e quando chega no dia "0" zero...BUMMMMMM......Socorro.......Como imaginar aquilo. E depois do dia "zero", bem, só lendo para saber.
Eu indico a leitura. Uma leitura leve, fácil, gostosa e que me fez reviver, junto com Miles e seus amigos, um pedacinho guardado na minha lembrança, minha época mais querida, minha adolescência.
 
 
 
Agora preciso indicar 3 pessoas para dar continuidade a TAG......Alguém quer participar?


Indicações:

1- Para a Laila do blog Livros Terapias estou escolhendo o livro - Magnus Chase e os Deuses de Asgard, do Rick Riordan.

2 -Para o Marcelo, estou escolhendo o livro - O silêncio das montanhas, Khaled Hosseini.
 

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

POEME-SE

A M.

Era sonho? Não sei!

Mas preciso te contar:
Eram dois desconhecidos
Se conhecendo junto ao mar.

Eram duas margens, eu lembro! 

Começo agora a recordar:
Eram duas solidões
Ao farol clarear.

Eram palavras, eu li!

Não pude deixar de sorrir;
Éramos dois
Que passaram a existir.

Era teu coração; eu senti?

Tive então que perguntar.
Somos dois conhecidos
Sem conhecer do outro o olhar.

M.


domingo, 1 de novembro de 2015

LENDAS E CONTOS: AKAI ITO

  1. Hoje resolvi passar por aqui para contar uma lenda/conto japonês que se chama AKAI ITO, traduzindo, a lenda do FIO VERMELHO.

Akai Ito ou fio vermelho do destino, é uma lenda de origem chinesa, e de acordo com este mito os deuses amarram uma corda vermelha invisível, no momento do nascimento, nos tornozelos dos homens e mulheres que estão destinados a serem alma gêmea. Deste modo, aconteça o que acontecer, passe o tempo que passar essas duas pessoas que estiverem interligadas fatalmente irão se encontrar!

                  
      “Um fio invisível conecta os que estão destinados a conhecer-se…
               Independentemente do tempo, lugar ou circunstância…
                         O fio pode esticar ou emaranhar-se,                         
                                 mas nunca irá partir"
                           – Antiga crença chinesa


Akai Ito “O Fio Vermelho Do Destino”, História:


Akai Ito significa “Fio Vermelho”, teve origem na China, durante o Período Hokuso. Segundo a lenda chinesa, a divindade a cargo do “fio” do destino, acredita-se ser “Yuè Xià Lǎorén” (muitas vezes abreviado para “Yuelao”), um antigo deus lunar “casamenteiro”. Ele é representado por um velho, conhecido como o “deus do amor e do casamento”, e aparece somente sob o luar. Dizem que vive na lua ou no “Yue Ming” (mundo obscuro, equivalente ao “Hades” da mitologia grega). Sendo este deus, o responsável por colocar o fio do destino nos humanos.
A lenda chinesa original diz que quando uma pessoa nasce os deuses amarram um fio vermelho (invisível para os humanos) nos tornozelos dos homens e mulheres que estão destinados a ser a alma gêmea um do outro. A pessoa com quem estamos fadados a passar o resto da nossa vida, não importando a situação.
Acredita-se, que quanto mais longo for o fio, mais longe e tristes as pessoas destinadas estão e vice versa… (Quanto mais curto for o fio, mais perto e mais felizes as pessoas destinadas estão). De acordo com a crença, não importa quantos relacionamentos tenhamos, pois só viveremos a “experiência do verdadeiro amor” com a pessoa que estiver na outra ponta do Fio Vermelho.
A lenda, desde então, se espalhou por toda a Ásia e, tendo sido incorporada ao folclore destas regiões, sofreu pequenas modificações.
No Japão, onde a lenda tornou-se um mito popular, a linha que conecta as almas gêmeas passou a ser associada ao dedo mindinho. Como a versão chinesa, a história fala sobre um fio invisível que é amarrado no dedo mindinho de duas pessoas que estão destinadas a viverem juntas para sempre. É como uma ligação espiritual que representa o amor eterno.
Ao se espalhar, a lenda se dividiu em diferentes versões, mas as mais conhecidas são a chinesa e a japonesa.

Akai Ito Lendas:


Debaixo da escura noite, iluminada apenas pela brilhante lua cheia caminhava, apressadamente, para a sua casa um pequeno menino. Enquanto caminhava encontrou um velho, sentado embaixo de uma árvore observando a grande lua.
– Boa noite rapaz! – Disse-lhe humildemente o velho que, na realidade, era o Deus Xia Lau Yue. O menino nunca antes vira o velho, por isso, continuou o seu caminho sem lhe prestar atenção.
– Sabes! – continuou o velho. – Devias começar a preparar-te para o teu destino. Já não falta muito para te tornares um homem e, como todos os homens, precisas de arranjar uma esposa.
O menino era ainda muito jovem e não mostrava nenhum interesse em se casar. – Eu nunca vou me casar. – Disse amargamente. – Isso só o destino pode dizer… Completou o ancião. – E sabes o que ele diz agora? Mesmo não estando a gostar muito da conversa o menino acenou que não com a cabeça.
Mesmo assim o velho homem continuou… – O destino diz que te casarás com a jovem que estiver do outro lado da corda que amarrei ao teu tornozelo. Pela primeira vez, o menino conseguiu ver a corda vermelha amarrada ao seu tornozelo, que se estendia no chão formando um estreito caminho cor de sangue.
Na outra ponta da corda estava uma jovem menina, sentada à porta da sua casa, observando o céu escuro da noite. O menino não queria acreditar no que os seus olhos viam, pegou então numa pedra e atirou-a ao rosto da garota, pensando que aquilo seria o suficiente para mantê-la longe dele para sempre.
Em seguida, limpou as mãos sujas de terra nos calções e correu, correu como nunca antes havia corrido, passando por tortuosos caminhos, deixando completamente emaranhada a corda vermelha que continuava amarrada ao seu tornozelo, mas que por algum motivo, já não conseguia ver.
Passaram-se anos, e o menino de outrora tinha-se transformado num belo homem cobiçado por muitas mulheres. Ele sabia que tinha de desposar uma daquelas jovens para honrar a sua família, dando-lhe continuidade, mas a verdade, é que nenhuma daquelas mulheres lhe interessava. Na aldeia, diziam que mesmo que procurassem pelo mundo inteiro jamais encontrariam uma dama que lhe agradasse.
Certa noite, o menino, agora já homem, esquecido da conversa que tinha tido com o velho a anos atrás, caminhava debaixo da lua cheia, pensando que talvez nunca conseguisse encontrar  o seu par ideal. Foi então que, passando por uma das casas da região, viu a silhueta de uma mulher.
Pela primeira vez, pressentiu que aquela era a mulher com quem queria passar o resto da vida, mesmo que dela conhecesse apenas a sua silhueta. Essa jovem, por quem tão abruptamente se apaixonara, era conhecida como sendo uma das mais belas mulheres da vila, contudo raramente saia de casa por ter vergonha de uma cicatriz em seu rosto.
Contudo, pelo arranjo de seus pais, os jovens acabaram comprometidos, marcando seu casamento. No tão esperado dia, a jovem não mostrou o rosto, mantendo-o escondido sob o tradicional véu. No entanto, no fim da cerimônia, quando se encontravam sozinhos, o homem perguntou-lhe por que motivo ela ainda cobria o rosto. – Acredite, não vai querê-lo ver. É feio e está marcado por uma horrível cicatriz. – Respondeu. – Quando era pequena, um rapaz atirou-me uma pedra ao rosto, deixando uma cicatriz sobre a minha sobrancelha.
Aquelas palavras trouxeram-lhe à memória aquela noite. A noite em que tinha falado com o velho, o deus Xia Yue Lau. E com um suave movimento retirou o véu da sua esposa, deparando-se com a mais bela mulher que alguma vez havia visto. Nesse dia o jovem percebeu que não adianta fugir, pois o destino do Akai Ito será sempre cumprido.
Outra história envolvendo o fio vermelho do destino, conta sobre um casal e um desenrolar não tão feliz assim… Um homem caminhava tranquilamente pelas montanhas. Caminhava feliz, pois ia visitar a sua pretendida noiva. De repente, um velho homem apareceu diante dele. -Sendo eu o Deus Xia Lao Yue, tenho o poder de ver a corda vermelha que liga uma pessoa à outra. E posso alertar-lhe que a pessoa que estás a ir visitar agora não é a tua destinada e, se casares com ela, não será feliz. A pessoa a quem a corda te liga é aquele bebê. – Disse, apontando para um bebê que dormia no colo de sua mãe.
O homem não acreditou numa única palavra de Xia Lao Yue e, apaixonado e cego pela raiva diante de tal revelação, encarregara o seu criado de matar a pretensa criança, ateando fogo na casa em que a mesma morava. No entanto tudo o que o Deus lhe dissera era verdade.  O homem não estava ligado à sua noiva, e foi muito infeliz durante todo seu casamento, até se tornar viúvo.
Passaram-se muitos anos e, um dia, quando já tinha perdido toda a esperança de voltar a ser feliz, estava novamente a andar pelas montanhas quando encontrou uma bela mulher. Sem saberem o que tinha acontecido no passado, os dois se apaixonaram perdidamente e se casaram, descobrindo finalmente a felicidade. Por se amarem, e para não terem segredos um para com o outro, o homem contou tudo o que havia feito no seu passado.
A jovem desatou a chorar, e entre soluços disse: – Aquela garotinha era eu, perdi tudo, meu pai, irmãos… Mas minha mãe me embrulhou em um pano molhado e me salvou. A verdade era um fardo muito doloroso e resolveram se separar.
O velho deus Xia Lao Yue, ficou muito triste com os dois, pois seu amor era sincero. Então, reatou no tornozelo do homem e da jovem o fio vermelho, na esperança de que os dois se reencontrem um dia…

Yubikiri Genman “Ritual de Juramento”

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Foi ainda a partir desta lenda que surgiu o Yubikiri Genman. O Yubikiri Genman é um ritual de juramento japonês, muito simples, no qual as duas pessoas que estão a fazer uma promessa unem os dedos mindinhos e cantam o seguinte:
“Yubikiri genman: uso tsuitara hari sen bon nomasu yubi kitta.”
“指切りげん: まんうそ ついたら 針 千本 飲ます指切った。”
  •  Yubi (指 Yu-Bi): significa dedo.
  •  Kiri (切り Ki-Ri): Cortar ou um corte.
  • Genman (げんまん Guen-Man): Punho.
  • Uso (うそ U-So): Mentir / uma mentira.
  • Tsuitara (うそ ついたら Tsu-I-Ta-Ra): Se eu mentir / Se eu estiver a mentir.
  • Hari (針 Ha-Ri): Agulha.
  • Hari sen bon (針千本 Ha-Ri Sen Bon): 1000 agulhas.
  • Nomasu (飲ます No-Ma-Zu): Beber (Neste caso engolir).
  • Yubi Kita (指切った Yu-Bi Ki-Ta): Cortarei o meu dedo. (Esta é a ultima frase dita e serve para quebrar a ligação dos dedos e celar a promessa.)
Promessa do dedo mindinho: Se eu estiver a mentir, engolirei 1000 agulhas e cortarei o meu dedo.
O objectivo deste ritual é garantir que a promessa seja cumprida.
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Akai-ito em Produções

Akai Ito (Dorama)
O tema é largamente explorado em inúmeras produções, que vão desde músicas a longas envolvendo  produções milionárias.

Akai Ito em Animes:

No anime “Yu Yu Hakusho”, quando Yusuke, Kuwabara e Botan vão resgatar Yukina, Kuwabara mostra o caminho, alegando que o seu destino e de Yukina estão conectados por uma corda vermelha.
No anime “Oreimo”, a música de abertura mostra Kyousuke Kosaka com uma fio vermelho em torno de seu dedo mindinho, levando a Kirino Kousaka.
Em “Naruto”, Kushina Uzumaki afirma que seu cabelo vermelho tornou-se o seu próprio fio vermelho do destino que eventualmente liga ela com Minato Namikaze. Além disso, há uma referência semelhante para Naruto Uzumaki e Hinata Hyuuga
No anime “Tenchi em Tóquio” (Shin Tenchi Muyo!), a deusa leva Sakuya e Tenchi a um café afastado para um momento romântico juntos. Aproveitando a oportunidade, a deusa do amor tenta amarrar os dedos de Tenchi e Sakuya, com o fio vermelho do destino. Curiosamente uma corda vermelha do destino também está ligado a todos os protagonistas do sexo feminino, seu avô e pai, indicando que Tenshi tinha uma ligação destinada a cada um dos seus companheiros.
Em “InuYasha”: O Acto Final, durante a primeira música de finalização do anime (“With You” por AAA), os personagens principais Inuyasha e Kagome aparecem com uma corda vermelha anexada ao seus dedos mindinhos, uma vez que estão conectados pelo destino.
No anime “Ranma 1/2″, há um episódio em que a personagem Shampoo recebe uma corda vermelha mágica que faz com que seu interesse amoroso, o principal protagonista da série, Ranma Saotome, a cair de ponta-cabeça por ela.
No anime “Mawaru Penguindrum” o fio vermelho do destino é um tema importante que é visto durante toda a série.

Filmes:

No longa-metragem “Dolls” de Takeshi Kitano, dois dos personagens principais passam a história acompanhados com um pedaço de corda vermelha.
Na série japonesa “Touch”, o enredo é baseado principalmente em um fio que conecta todos em sua vida.
No filme japonês de terror, “Ashurajō no Hitomi”, há uma corda vermelha do destino ligando o personagem principal Izumo, ao seu interesse amoroso, o misterioso Tsubaki.
Filme japonês “Hanamuko wa 18sai”, é uma história hilária sobre amantes destinados com quase 20 anos de diferença. Um estudante do ensino médio de 18 anos se apaixonou por uma senhora de 38 anos. Devido a uma corda vermelha do destino que foi dito por um homem velho no rio onde eles se reuniram pela primeira vez. O velho possivelmente poderia ser Yue Lao, o deus do casamento como mais tarde ele foi mostrado no final, onde dois professores e dois alunos estão juntos, mostrando a corda vermelha novamente em seus dedinhos.
“Akai ito – O fio vermelho” Dorama de 11 episódios baseada em um livro de sucesso no Japão. Quando crianças, Mei e Atsushi se conheceram na frente de uma doceria e acabaram descobrindo que fazem aniversário no mesmo dia, 29 de fevereiro (data rara que só existe nos anos bissextos). Passado um tempo, o destino faz com que aos 16 anos se reencontrem novamente na escola, porém, eles não se reconhecem. Mei é uma garota sonhadora, que acredita em simpatias para o amor e gosta há anos de seu amigo de infância Yuya, apesar de nunca ter se confessado a despeito do encorajamento de suas amigas. Atsushi está sendo criado por um sacerdote devido a seus problemas familiares, e como a maior parte do tempo está sério, passa um ar maduro para sua idade. Uma série de problemas surge para atrapalhar a união dos dois, além disso, segredos do passado surgem para separar de vez o jovem casal. Como o fio vermelho agirá para unir os dois? A pureza do primeiro amor é colocada em xeque com o amadurecimento e a entrada na vida adulta.

Músicas:

Também citando a canção “Vocaloid2″ “Just be friends” aka “JBF” por Luka Megurine. No PV, Luka e Boy (“Masuta / Master”) estão ligados por o fio vermelho do destino, assemelhando-se a sua alma-gêmea, embora eles se separaram.
A canção “Nankai Renai”, traduzido como “Amor Difícil”, cantada por Gumi menciona um “Fio vermelho do destino de uma só direção”, a canção fala sobre uma atração platônica.
Na canção “Dive Bar”, da banda americana The Tower e The Fool, “E eu disse sobre o tempo em que eu tentei amarrar um fio vermelho em torno de seus tornozelos em sua cama à noite”, que fala sobre uma garota que não é destinado para ele, mesmo que ele tenta forçá-la seu amor.

Videogames:

No jogo “Shadow Hearts: Covenant”, uma das armas obtidas pelo caráter Gepetto é chamado de “Thread carmesim”. Ele é descrito como “Um segmento que liga os destinos de duas pessoas” e “A lenda diz este fio liga o destino de um casal cruzando estrelas. Disse para fazer do proprietário seu mais profundo desejo uma realidade”.
No jogo “Legend of Zelda: Skyward Sword” o principal vilão, Demon Lord Ghirahim, afirma que ele e o personagem principal, Link, estão ligados por um fio vermelho do destino que fez com que eles se encontrassem.
Vale lembrar que, segundo a lenda, os fios não determinam quando e onde a metade será encontrada, diz apenas que será encontrada. Não importa o tempo que leve. A distância jamais vai separá-los, por estarem unidos por algo mais forte, que nunca se parte. Pois existe um chamado das almas, a cada um está reservado apenas um destino…

Creditos para o blog Caçadores de lendas
Pagina no facebook  Caçadores de lendas

      





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