Projeto realizado juntamente com a Nina, ela fez um post tão completo que escrever novamente aqui no blog seria quase um plágio, então decidi postar o post dela aqui.
Esse texto foi originalmente postado no blog Psicose da Nina no dia 22/12/2015.
No início do mês, eu e a Vivian Yokoo tivemos uma brilhante idéia sobre lermos juntas um livro. Mas tínhamos um grande obstáculo, a distância. São quilômetros e mais quilômetros de distância entre o Rio de Janeiro e Ourinhos. É claro que a tecnologia é uma forte aliada nessas horas. Pegamos um livro em comum que queríamos ler e fizemos algumas chamadas no Skype, o resultado foi quase 300 páginas lidas praticamente juntas.
Eu não sei se vamos voltar algum dia a fazer essa experiência de leitura conjunta, onde líamos alguns capítulos em voz alta no Skype e alguns outros combinávamos de ler sozinhas. Afinal, não é um sistema muito prático e é muito difícil conciliar horários e vontade de ler. Mas uma coisa é certa, se não fosse isso, esse mês eu não teria lido nenhum livro.
Eu estou com um bloqueio de leitura muito forte! Devo ter uns quatro livros iniciados que não consigo terminar. Queria muito fazer isso antes que o ano acabasse, sabe, ficar sem pendências.
Bem, vamos ao que interessa...
Há muito anos, eu li o livro "A menina que não sabia ler" do John Harding, publicado aqui no Brasil pela editora Leya. Fiquei apaixonada pela escrita "gótica" dele que prende o leitor em um suspense de dar arrepios.
A história acontece no século XVIII ou XIX (não lembro) e é narrada por uma menina que é proibida de ler por seu tio e tutor. Ela mora numa mansão praticamente assombrada, apenas na companhia de seu irmão mais novo, os empregados e frequentemente por um amigo das redondezas. Florence te deixará muito intrigado com suas desconfianças em relação as suas preceptoras.
Nunca imaginei que pudesse existir alguma continuação desse livro. Sinceramente, fiquei até curiosa, mas foi aquele sentimento natural que você tem quando termina um livro e fica pensando o que será que aconteceu com o personagem.
Muito tempo depois, dois ou três anos, não sei, eu estava na Saraiva e vi "A menina que não sabia ler vol. 2" e fiquei chocada. Eu realmente tinha gostado do livro um, mas quando li a sinopse do 2 me pareceu ser uma história completamente diferente.
Eis que comprei o livro há uns meses e descobri que a Vivian Yokoo, do blog Dia de Chuva, também estava interessada em ler. Tentamos relembrar algumas coisas juntas sobre o primeiro livro e logo em seguida lemos cinco capítulos juntas no Skype. Só paramos porque já estava ficando muito tarde. Mas acho que acabamos a leitura em 4 dias.
O segundo livro... (pensando em uma maneira de não dar Spoiler para quem não leu o primeiro), de fato, tem uma ligação com o primeiro. Mas achei muito, como posso dizer, desnecessária?
No volume 2, temos a história John Shepherd, um recém-formado em psiquiatria que vai trabalhar num sanatório que fica isolado em uma ilha. Seguindo o seu estilo de escrita "gótico", o autor, que é um forte fã de Edgar Allan Poe, faz uma ambientação do sanatório bem pesada.
Os métodos usados para tratamentos são aqueles absurdos que sempre ouvimos falar e que hoje sabemos que não passam de maus-tratos. John Shepherd, no entanto, acredita em tratamento mais humanizado. Ele tentará provar para o diretor do lugar a eficiência do tratamento moral através de uma paciente que ele passa a ser responsável. No entanto, logo descobrimos que Shepherd esconde vários segredos.
Quando você lê a sinopse no site da editora Leya dá vontade de morrer, principalmente depois que você lê o livro:
"(...) a pequena Florence viverá uma nova e misteriosa aventura onde nada é realmente o que aparenta ser e todos podem se tornar inimigos em potencial." (Site da Editora Leya)
Você subentende que história é da Florence, assim como foi no primeiro livro. Mas não meu amigo, ela de fato está na história, mas nem de longe a história é sobre ela. O autor faz algumas referências bem breves do primeiro livro, mas a história em si, gira em torno do Shepherd.
Conversando com a Vivian, cheguei a conclusão de que se trata de um "erro de tradução" do título. O primeiro livro tem como título original "Florence and Giles" (a menina e o irmão) e apenas o segundo livro que tem esse título "The girl who couldn't read".
Apesar ter me parecido uma tradução mais correta, eu ainda acho que o "couldn't" deveria ter sido traduzido literalmente para "não podia", ao invés de "não sabia". Sei que pode não soar tão sonoro ou comercial, mas ainda assim acho mais correspondente com a história. E o fato deles terem usado o mesmo título para o volume 1, dá uma confundida quando eles simplesmente lançam um volume 2 que não tem praticamente nada a ver com a primeira história. Não existe propriamente uma continuidade entre os dois livros.
Outro grande erro, na minha opinião, cometido pela editora foram as capas. Meu Deus! Elas não tem nada a ver com a história, nada. Sem ofensa aos estagiários, mas parece coisa de estagiário. Eu que não entendo quase nada de mercado editorial, é nítido o erro que eles cometeram. Quando você olha as duas capas - claras, "felizes" e passando uma sensação de paz - você nunca iria imaginar que se trata de um suspense gótico.
Por Deus, é praticamente a mesma coisa que você pegar O Corvo e colocar uma foto de Faísca e Fumaça como capa. Muito leitor que comprou pela capa, achando que pudesse se tratar de um drama de superação, deve ter ficado decepcionado e provavelmente serviu de lição para o resto da vida.
Não me entenda mal. As histórias são realmente boas e teria mais sentido se a editora tivesse tido um pouco mais de carinho na preparação da versão brasileira. Eu recomendo que vocês leiam, mas fiquem avisados que não se trata realmente de um volume 1 e 2, mas de duas histórias do mesmo universo.
Vou tentar "padronizar" minhas resenhas e vou criar aquela parada de "estrelinhas", mas aqui no Psicose, em homenagem ao Sir Hitchcock, serão faquinhas.
O ano termina e parece fim de expediente, todo o desgaste físico, mental, emocional, parecem não fazer mais sentido algum quando acaba o dia de trabalho.
No Japão, costumamos dizer otsukaresama deshita, tipo que realmente foi cansativo, para todos, e esse mesmo sentimento ocorre metaforicamente no fim de ano.
Quando o ano começa, você zera tudo, planeja tudo, faz metas novas, e começa escrever mais um ano da sua vida... Há horas em que você joga a caneta, rasga a página, desenha corações com seu nome junto de alguém, você briga, separa, volta, pede desculpa, perdoa, e nesse sobe e desce da vida, as horas vão passando e os dias e meses prosseguindo ao seu destino.
Perdemos pessoas pelo caminho, alguns apenas deixam de fazer parte da sua vida, outros o sopro de vida lhe é tirado, e resta a esperança de reencontrar um dia, ficando um breve até logo...
Você chora, você RI, você sussurra palavras de amor, e grita palavras de raiva ou desespero, piores são aqueles dias em que a vontade de fazer nada é maior que tudo, e no final você percebe o tempo que perdeu, talvez porque você queria algo que não era seu, o emprego, o amigo, a promoção daquela roupa que você queria, sabe aquele dia que nem escrever você quer, resolve então se presentear, aí descobre que ou está sem dinheiro ou a roupa não te serve, assim são as pessoas, algumas não servem para você, e outras te completam, te dão alegria e ânimo!
Ânimo, é aquilo que você começa a perder conforme vai chegando o fim do expediente, mas ao olhar as horas e ver que falta pouco, a bateria se recarrega automaticamente, você planeja onde vai, o que vai comer, com quem vai, se todos os dias fossem sábados seria bom, ou seria chato demais...
Você carregou o mundo, não, você carregou o seu mundo nas costas e agora falta pouco, bem pouco, e tirar da balança o que foi ruim, as tristezas, tudo, tudo passou! E deixar pesar só o que foi bom, deixe o passado em seu devido lugar, no esquecimento, leve consigo apenas o que aprendeu, por que você pode errar milhares de vezes, apagar do seu livro tudo que passou, mas não pode deixar de aprender e pode ter certeza que não é o passar dos anos e a idade que Te ensina e sim cada segundo que você viveu, cada prova da vida que você sobreviveu.
Agora é aquela hora de respirar fundo e dizer, cheguei até aqui, eu venci!
Escreva as últimas linhas desse livro do ano e se prepare que você irá passar para um novo nível desse jogo chamado vida, pode ser que seja nível principiante para alguns ou nível extra hard para outros, mas sabe o que aconteceu com o tempo que passou?
Você pode jogar online e pegar dicas de quem está jogando com você, de quem já passou desse nível, você está conectado com o mundo, amigos e família! OTSUKARESAMA DESHITA pra você que não desistiu! E se você que estiver lendo desistiu, esquece o que passou, e recomeçar, é a dádiva de um novo dia, maior ainda, a dádiva de um novo ano!
Feliz Ano novo adiantado para todos vocês, que me apoiaram, me amaram, me ensinaram, me suportaram e sobretudo que leu até aqui!
O livro conta a história de Li Lan, uma mocinha com seus 17 anos.
Sua família costumava ser bastante rica, mas nos últimos anos tinham decaído e agora estavam no limiar da classe média. Sua mãe falecera de varíola, uma doença que estava sendo impiedosa levando uma grande maioria da população a óbito. Após o falecimento, o pai se viu sozinho para criar sua filha, os empregados se foram, sobrando apenas o Velho Wong um faz tudo na casa, a criada Ah Chung e Amah, uma governanta que trabalhava na casa desde a época de sua mãe.
Até que um dia, seu pai a surpreende dizendo que a família Lim, a família mais rica da cidade, Malaca, havia proposto que Li Lan fosse uma "Noiva fantasma."
Antigamente, na China, era muito comum os acordos de casamento entre os filhos de duas famílias amigas, para manterem os nomes e as classes sociais. Por mais que algumas famílias não gostassem muito desse tipo de acordo, algumas vezes era muito difícil fugir dele, principalmente quando o assunto relacionava dinheiro e dívidas.
Essa tradição de casar alguém com um fantasma, geralmente é feita para tranquilizar espíritos. Na maioria das vezes, esse tipo de casamento é feito entre duas pessoas refém-falecidas, para que se crie um laço entre os familiares. Existem também casos em que o conjugue do fantasma é uma pessoa viva. Esse tipo de arranjo serve para que seja concedido o status de esposa a uma amante ou concubina que tenha gerado um herdeiro. No caso de Li Lan, o casamento se daria para abater dividas que seu pai fez com a família Lim.
No caso de um casamento fantasma, existe uma cerimônia magnífica, muitos presentes, joias, uma condução que irá a casa da noiva acompanhada por músicos, para buscá-la, a diferença é que a noiva será acompanhada por um galo, mas na cerimônia de verdade a noiva deverá fazer os brindes nupciais com a placa memorial na frente do altar.
Após a proposta, a família Lim convida para um jantar em sua residência Li Lan e seu pai, e durante esse jantar ela conhece um rapaz que pode fazer tudo mudar, esse rapaz é Tian Bai, primo de Tian Ching, o noivo fantasma.
Li Lan se sente dividida entre se casar com o fantasma Tian Ching para quitar as dívidas de seu pai, ou conhecer melhor esse rapaz, Tian Bai que tem feito seus pensamentos tomarem outro rumo
.
Enfrentando situações jamais imaginadas que misturam os vivos e os mortos, fantasmas, demônios, dragões e dimensões paralelas, Li Lan tem que ter forças para decidir e mudar sua sorte, antes que os fantasmas aproveitadores façam com que ela não consiga mais decidir seu próprio futuro.
A capa do livro é linda! Capa dura super caprichada.
O livro é dividido em 4 partes.
No final do livro um gracioso presente, algumas belíssimas folhas para serem destacadas e o passo a passo de como fazer o origami do Tsuru. Diz a lenda que aquele que fizer mil Tsuru usando a técnica do origami com o pensamento voltado para um desejo, os Deuses poderiam realiza-lo.
"Se eu soubesse quão fácil é perder a vida, teria tomado mais cuidado com a minha."
Eu havia escolhido um querido amigo para participar dessa TAG, mas quando conversamos, seu blog ainda estava em fase de construção, combinamos então que eu abriria meu blog para que ele pudesse postar sua resenha.
Nesse meio tempo, o blog dele ficou pronto,e logo terá textos incríveis por lá.
Mesmo com o blog pronto, resolvemos manter o primeiro combinado, postarei a resenha aqui no meu blog e ele postará no dele também.
O blog dele é o RASCUNHOS DO ÓCIO.
Título: O Silêncio das Montanhas Autor: Khaled Hosseini
Ano: 2013
Páginas: 352
Editora Globo Livros
Título original: And the mountains echoed, inspirado, segundo o autor, em um poema de William Blake, “Canção da enfermeira”.
O Silêncio das Montanhas – Uma resenha
O livro começa com uma história fantástica contada por um pai afegão a um casal de filhos seu (havia outros filhos). Tal história, aliás, será de suma importância para entendermos a “arquitetura” elaborada pelo autor.
Hosseini compõe o enredo contando-nos inicialmente a vida dessa família afegã – os irmãos Abdullah e Pari, aliás, são os personagens centrais do livro –, num Afeganistão pré-invasão soviética, passando pelo levante Talibã, até a entrada das forças aliadas do ocidente entrarem no país. Cabul, a capital, será descrita, em dado momento, como “mil tragédias por quilômetro quadrado”. O texto transpõe 6 décadas e retrata a vida de outras famílias, em diferentes épocas e países, em idas e voltas no tempo, mas que são facilmente apreendidas pelo leitor.
É uma história de separações e encontros, na qual a maioria daquelas vidas, que passamos a conhecer tão bem, estará ligada em algum momento, seja por laços sanguíneos, seja por afinidade, necessidade, ou, simplesmente destino, conforme nos diz maravilhosamente a voz da personagem Nabi: “Uma história é como um trem em movimento: não importa onde embarquemos, cedo ou tarde estaremos fadados a chegar ao nosso destino”.
Pode-se imaginar “O Silêncio das Montanhas” como uma grande trilha de migalhas de pão, formada pelo autor. E ir reconhecendo, a cada novo capítulo, essas “migalhas” é, sem dúvida, um prazer à parte.
Detalhes minuciosamente escondidos para serem expostos em momentos certos nos fazem ficar ansiosos e atentos (na mesma proporção) por novas descobertas.
É um livro que trata, acima de tudo, de esperança, mas é uma esperança, em certa medida, amarga, já que a todo instante nos vemos diante da vertigem do abismo que é a diferença entre o que a vida deveria ser e o que ela realmente é.
Frente a cada decisão de um personagem, com o argumento, diversas vezes, de ter “o dedo cortado, para salvar a mão”, haverá vidas que serão tiradas de seu curso natural. E isso é trabalhado de maneira genial pelo autor, demonstrando que o livre arbítrio é uma liberdade parcial, uma vez que gera reações que fogem das vistas de quem exerce sua vontade.
A consequência disso serão momentos de culpa ou frustrações de alguns personagens, “uma torneira pingando no fundo de sua psique”. Em contrapartida, outros terão a opção de escolher entre a revolta ou a resignação diante dos desígnios de outrem. Escolha essa que dá início a outras reações, num intenso movimento contínuo.
O autor nos traz imagens belíssimas, em metáforas que fazem ora uma analogia, ora um contraste entre o interior dos personagens e o cenário daquele momento.
Outro tema muito interessante trabalhado por Hosseini é o papel do esquecimento para a saúde mental. O que pode ser visto como algo ruim ou um ato de covardia por alguns personagens, por outros poderá também ser percebido como um fator preponderante para suportar/superar muitos desastres no decorrer da vida.
Ao longo da leitura ficamos tentando traçar um paralelo entre o título e o conteúdo do livro... Se colocarmos frente a frente o título original e o título dado pelo tradutor nós podemos entender, desde que não esqueçamos a pequena história contada no primeiro capítulo. Acredite! Você vai entender o porquê!
Conhecemo-nos assim, sem nos conhecer, numa adolescência não tão distante, nem a ela nem a mim.
Como por brincadeira do destino – que tem nome –, nós fomos apresentados, e nos conhecemos sem nos conhecer, exceto os nomes.
Naquela época, sem olhos sem ouvidos... Somente letras que aos olhos fizeram sentido. Um encontro cultural, não mais que casual, que as memórias cuidaram de guardar, para só mais tarde achar, bem lá no fundo daquelas palavras, guardadas em mim, em ti – em nós...
O tempo passou... Muita coisa mudou – conheço-te agora? Somente não te conhecendo ainda... Mas, sim, conhecemos um pouco mais dos nossos corações...
E depois de tanto tempo, de tantas palavras não escritas, de tantos acontecimentos não compartilhados, de tantas coisas vividas... Da mesma forma brincalhona, o destino – agora com seu nome –, nos apresentou novamente. Cada qual com sua história, mas dentro do peito a recordação mais amiga.Será que você ainda se lembra de mim?
Continuamos nos conhecendo a cada dia, sem termos nos conhecido ainda. Mas será que nos conhecer é tão importante, quando já nos conhecemos tão bem?
Talvez por isso sinta tanta saudade de ti... Mas como explicar tal sentimento se quase nunca a vi? À distância somos ombro amigo; conhecer-te, no entanto, parece desde sempre ser sonho antigo. E não nos conhecemos ainda?
Mas afinal, o que é conhecer alguém? O que é preciso para do superficial se ir além? A quem puder responder, dois votos de confiança: O meu e o daquela que se chama Esperança.
Próxima está a nova partida... Sem nos conhecer, encontramo-nos novamente. Mesmo agora viajantes iguais, parecemos, os dois, ter destinos diferentes.
Então, como postei esses dias atrás, fui convidada pela minha querida amiga Nina, do blog PSICOSE DA NINA, a participar da TAG: Tá na estante, não leu? Seu amigo escolheu!
Relembrando rapidinho, ela deveria escolher 5 blogueiros, escolher na lista de leitura deles um livro, indica-lo, e esse amigo deve fazer uma resenha e postar. Simples assim, fácil e super prazerosa.
Preciso me desculpar com a Nina pela minha demora em postar a resenha, eu tinha escrito mas acabei perdendo tudo...enfim..... agora sai.....
Sobre o livro.
Eu li o livro físico, edição comemorativa de 10 anos, ele é lindo, tem a capa num papel meio áspero e tem na parte interna da capa um labirinto com a tão famosa frase: "Vou em busca de um grande talvez."
Na contra capa, sobre o conteúdo extra:
Sobre as datas: Achei bem bacana os calendários usados para localizar todas as datas. Como o livro passou por varias fases de revisão, foi normal que na edição final, muitas datas não se encaixassem. A simetria e o encaixe das datas deveriam ser perfeitos (cento e trinta e seis cada).
E a orelha do livro.....
Agora chega e vamos ao que interessa.......
Descrição do livro:
Primeira cerveja. Primeiro trote. Primeiro amigo. Primeiro amor. Últimas palavras.
Vencedor do Printz Award, da American Library Association, e estreia de John Green como uma das vozes mais cativantes e inovadoras da ficção contemporânea, 'Quem é você, Alasca? ' retrata brilhantemente o impacto indelével que uma vida pode exercer sobre outra.
Miles Halter estava em busca de um Grande Talvez. Alasca Young queria saber como sair do labirinto. Suas vidas se colidiram na Escola Culver Creek, e nada nunca mais foi o mesmo.
Mas antes, um breve resumo de como tudo aconteceu:
Miles Halter vivia uma vidinha sem graça e sem muitas emoções (ou amizades) na Flórida. Ele tinha um gosto peculiar: memorizar as últimas palavras de grandes personalidades da história. Uma dessas personalidades, François Rabelais, um escritor do século XV, disse no leito de morte que ia em busca de um Grande Talvez. Para não ter que esperar a morte para encontrar seu Grande Talvez, Miles decide fazer as malas e partir. Ele vai para a Escola Culver Creek, um internato no ensolarado Alabama.
Lá, ele conhece Alasca Young. Ela tem em seu livro preferido, O general em seu labirinto, de Gabriel García Márquez, a pergunta para a qual busca incessantemente uma resposta: Como vou sair desse labirinto? Inteligente, engraçada, louca e incrivelmente sexy, Alasca vai arrastar Miles para seu labirinto e catapultá-lo sem misericórdia na direção do Grande Talvez. Miles se apaixona por Alasca, mesmo sem entendê-la, mesmo tentando sem sucesso decifrar o enigma indecifrável de seus olhos verde-esmeralda.
GENTE............
Como não se apaixonar por um livro tão gracinha.....
Miles Halter, um menino não tão popular em sua escola, decide ir para o colégio interno Culver Creek, o mesmo que seu pai estudara, famoso pelos trotes. Quando seus pais perguntaram o por que dessa decisão, Miles andou ate a biblioteca do pai, em casa, pegou a biografia de François Rabelais e citou suas últimas palavras: "Vou em busca de um Grande Talvez." Miles era um grande colecionador de últimas palavras, tinha por gosto memoriza-las. Logo que chegou ao campus conheceu as três pessoas que mudariam a sua vida, Coronel, Takumi e a inteligente, engraçada, louca e sexy Alasca. Estar no campus é mais do que estar em uma nova escola, é como se Bujão, o apelido que o Coronel escolheu para Miles, estivesse aprendendo a viver a partir de agora. O livro mostra bem a amizade, a confiança e a parceria que tem entre eles. Fala sobre o despertar do primeiro amor de Miles por Alasca e como ele lida com isso. Os capítulos são divididos por uma contagem regressiva que nos deixam com a curiosidade a flor da pele e quando chega no dia "0" zero...BUMMMMMM......Socorro.......Como imaginar aquilo. E depois do dia "zero", bem, só lendo para saber.
Eu indico a leitura. Uma leitura leve, fácil, gostosa e que me fez reviver, junto com Miles e seus amigos, um pedacinho guardado na minha lembrança, minha época mais querida, minha adolescência.
Agora preciso indicar 3 pessoas para dar continuidade a TAG......Alguém quer participar?
Indicações:
1- Para a Laila do blog Livros Terapias estou escolhendo o livro - Magnus Chase e os Deuses de Asgard, do Rick Riordan.
2 -Para o Marcelo, estou escolhendo o livro - O silêncio das montanhas, Khaled Hosseini.
A M. Era sonho? Não sei! Mas preciso te contar: Eram dois desconhecidos Se conhecendo junto ao mar. Eram duas margens, eu lembro! Começo agora a recordar: Eram duas solidões Ao farol clarear. Eram palavras, eu li! Não pude deixar de sorrir; Éramos dois Que passaram a existir. Era teu coração; eu senti? Tive então que perguntar. Somos dois conhecidos Sem conhecer do outro o olhar. M.
Hoje resolvi passar por aqui para contar uma lenda/conto japonês que se chama AKAI ITO, traduzindo, a lenda do FIO VERMELHO.
Akai Ito ou fio vermelho do destino, é uma lenda de origem chinesa, e de acordo com este mito os deuses amarram uma corda vermelha invisível, no momento do nascimento, nos tornozelos dos homens e mulheres que estão destinados a serem alma gêmea. Deste modo, aconteça o que acontecer, passe o tempo que passar essas duas pessoas que estiverem interligadas fatalmente irão se encontrar!
“Um fio invisível conecta os que estão destinados a conhecer-se… Independentemente do tempo, lugar ou circunstância… O fio pode esticar ou emaranhar-se, mas nunca irá partir" – Antiga crença chinesa
Akai Ito “O Fio Vermelho Do Destino”, História:
Akai Ito significa “Fio Vermelho”, teve origem na China, durante o Período Hokuso. Segundo a lenda chinesa, a divindade a cargo do “fio” do destino, acredita-se ser “Yuè Xià Lǎorén” (muitas vezes abreviado para “Yuelao”), um antigo deus lunar “casamenteiro”. Ele é representado por um velho, conhecido como o “deus do amor e do casamento”, e aparece somente sob o luar. Dizem que vive na lua ou no “Yue Ming” (mundo obscuro, equivalente ao “Hades” da mitologia grega). Sendo este deus, o responsável por colocar o fio do destino nos humanos.
A lenda chinesa original diz que quando uma pessoa nasce os deuses amarram um fio vermelho (invisível para os humanos) nos tornozelos dos homens e mulheres que estão destinados a ser a alma gêmea um do outro. A pessoa com quem estamos fadados a passar o resto da nossa vida, não importando a situação.
Acredita-se, que quanto mais longo for o fio, mais longe e tristes as pessoas destinadas estão e vice versa… (Quanto mais curto for o fio, mais perto e mais felizes as pessoas destinadas estão). De acordo com a crença, não importa quantos relacionamentos tenhamos, pois só viveremos a “experiência do verdadeiro amor” com a pessoa que estiver na outra ponta do Fio Vermelho.
A lenda, desde então, se espalhou por toda a Ásia e, tendo sido incorporada ao folclore destas regiões, sofreu pequenas modificações.
No Japão, onde a lenda tornou-se um mito popular, a linha que conecta as almas gêmeas passou a ser associada ao dedo mindinho. Como a versão chinesa, a história fala sobre um fio invisível que é amarrado no dedo mindinho de duas pessoas que estão destinadas a viverem juntas para sempre. É como uma ligação espiritual que representa o amor eterno.
Ao se espalhar, a lenda se dividiu em diferentes versões, mas as mais conhecidas são a chinesa e a japonesa.
Akai Ito Lendas:
Debaixo da escura noite, iluminada apenas pela brilhante lua cheia caminhava, apressadamente, para a sua casa um pequeno menino. Enquanto caminhava encontrou um velho, sentado embaixo de uma árvore observando a grande lua.
– Boa noite rapaz! – Disse-lhe humildemente o velho que, na realidade, era o Deus Xia Lau Yue. O menino nunca antes vira o velho, por isso, continuou o seu caminho sem lhe prestar atenção.
– Sabes! – continuou o velho. – Devias começar a preparar-te para o teu destino. Já não falta muito para te tornares um homem e, como todos os homens, precisas de arranjar uma esposa.
O menino era ainda muito jovem e não mostrava nenhum interesse em se casar. – Eu nunca vou me casar. – Disse amargamente. – Isso só o destino pode dizer… Completou o ancião. – E sabes o que ele diz agora? Mesmo não estando a gostar muito da conversa o menino acenou que não com a cabeça.
Mesmo assim o velho homem continuou… – O destino diz que te casarás com a jovem que estiver do outro lado da corda que amarrei ao teu tornozelo. Pela primeira vez, o menino conseguiu ver a corda vermelha amarrada ao seu tornozelo, que se estendia no chão formando um estreito caminho cor de sangue.
Na outra ponta da corda estava uma jovem menina, sentada à porta da sua casa, observando o céu escuro da noite. O menino não queria acreditar no que os seus olhos viam, pegou então numa pedra e atirou-a ao rosto da garota, pensando que aquilo seria o suficiente para mantê-la longe dele para sempre.
Em seguida, limpou as mãos sujas de terra nos calções e correu, correu como nunca antes havia corrido, passando por tortuosos caminhos, deixando completamente emaranhada a corda vermelha que continuava amarrada ao seu tornozelo, mas que por algum motivo, já não conseguia ver.
Passaram-se anos, e o menino de outrora tinha-se transformado num belo homem cobiçado por muitas mulheres. Ele sabia que tinha de desposar uma daquelas jovens para honrar a sua família, dando-lhe continuidade, mas a verdade, é que nenhuma daquelas mulheres lhe interessava. Na aldeia, diziam que mesmo que procurassem pelo mundo inteiro jamais encontrariam uma dama que lhe agradasse.
Certa noite, o menino, agora já homem, esquecido da conversa que tinha tido com o velho a anos atrás, caminhava debaixo da lua cheia, pensando que talvez nunca conseguisse encontrar o seu par ideal. Foi então que, passando por uma das casas da região, viu a silhueta de uma mulher.
Pela primeira vez, pressentiu que aquela era a mulher com quem queria passar o resto da vida, mesmo que dela conhecesse apenas a sua silhueta. Essa jovem, por quem tão abruptamente se apaixonara, era conhecida como sendo uma das mais belas mulheres da vila, contudo raramente saia de casa por ter vergonha de uma cicatriz em seu rosto.
Contudo, pelo arranjo de seus pais, os jovens acabaram comprometidos, marcando seu casamento. No tão esperado dia, a jovem não mostrou o rosto, mantendo-o escondido sob o tradicional véu. No entanto, no fim da cerimônia, quando se encontravam sozinhos, o homem perguntou-lhe por que motivo ela ainda cobria o rosto. – Acredite, não vai querê-lo ver. É feio e está marcado por uma horrível cicatriz. – Respondeu. – Quando era pequena, um rapaz atirou-me uma pedra ao rosto, deixando uma cicatriz sobre a minha sobrancelha.
Aquelas palavras trouxeram-lhe à memória aquela noite. A noite em que tinha falado com o velho, o deus Xia Yue Lau. E com um suave movimento retirou o véu da sua esposa, deparando-se com a mais bela mulher que alguma vez havia visto. Nesse dia o jovem percebeu que não adianta fugir, pois o destino do Akai Ito será sempre cumprido.
Outra história envolvendo o fio vermelho do destino, conta sobre um casal e um desenrolar não tão feliz assim… Um homem caminhava tranquilamente pelas montanhas. Caminhava feliz, pois ia visitar a sua pretendida noiva. De repente, um velho homem apareceu diante dele. -Sendo eu o Deus Xia Lao Yue, tenho o poder de ver a corda vermelha que liga uma pessoa à outra. E posso alertar-lhe que a pessoa que estás a ir visitar agora não é a tua destinada e, se casares com ela, não será feliz. A pessoa a quem a corda te liga é aquele bebê. – Disse, apontando para um bebê que dormia no colo de sua mãe.
O homem não acreditou numa única palavra de Xia Lao Yue e, apaixonado e cego pela raiva diante de tal revelação, encarregara o seu criado de matar a pretensa criança, ateando fogo na casa em que a mesma morava. No entanto tudo o que o Deus lhe dissera era verdade. O homem não estava ligado à sua noiva, e foi muito infeliz durante todo seu casamento, até se tornar viúvo.
Passaram-se muitos anos e, um dia, quando já tinha perdido toda a esperança de voltar a ser feliz, estava novamente a andar pelas montanhas quando encontrou uma bela mulher. Sem saberem o que tinha acontecido no passado, os dois se apaixonaram perdidamente e se casaram, descobrindo finalmente a felicidade. Por se amarem, e para não terem segredos um para com o outro, o homem contou tudo o que havia feito no seu passado.
A jovem desatou a chorar, e entre soluços disse: – Aquela garotinha era eu, perdi tudo, meu pai, irmãos… Mas minha mãe me embrulhou em um pano molhado e me salvou. A verdade era um fardo muito doloroso e resolveram se separar.
O velho deus Xia Lao Yue, ficou muito triste com os dois, pois seu amor era sincero. Então, reatou no tornozelo do homem e da jovem o fio vermelho, na esperança de que os dois se reencontrem um dia…
Yubikiri Genman “Ritual de Juramento”
Foi ainda a partir desta lenda que surgiu o Yubikiri Genman. O Yubikiri Genman é um ritual de juramento japonês, muito simples, no qual as duas pessoas que estão a fazer uma promessa unem os dedos mindinhos e cantam o seguinte:
“Yubikiri genman: uso tsuitara hari sen bon nomasu yubi kitta.”
“指切りげん: まんうそ ついたら 針 千本 飲ます指切った。”
Yubi (指 Yu-Bi): significa dedo.
Kiri (切り Ki-Ri): Cortar ou um corte.
Genman (げんまん Guen-Man): Punho.
Uso (うそ U-So): Mentir / uma mentira.
Tsuitara (うそ ついたら Tsu-I-Ta-Ra): Se eu mentir / Se eu estiver a mentir.
Hari (針 Ha-Ri): Agulha.
Hari sen bon (針千本 Ha-Ri Sen Bon): 1000 agulhas.
Nomasu (飲ます No-Ma-Zu): Beber (Neste caso engolir).
Yubi Kita (指切った Yu-Bi Ki-Ta): Cortarei o meu dedo. (Esta é a ultima frase dita e serve para quebrar a ligação dos dedos e celar a promessa.)
Promessa do dedo mindinho: Se eu estiver a mentir, engolirei 1000 agulhas e cortarei o meu dedo.
O objectivo deste ritual é garantir que a promessa seja cumprida.
Akai-ito em Produções
Akai Ito (Dorama)
O tema é largamente explorado em inúmeras produções, que vão desde músicas a longas envolvendo produções milionárias.
Akai Ito em Animes:
No anime “Yu Yu Hakusho”, quando Yusuke, Kuwabara e Botan vão resgatar Yukina, Kuwabara mostra o caminho, alegando que o seu destino e de Yukina estão conectados por uma corda vermelha.
No anime “Oreimo”, a música de abertura mostra Kyousuke Kosaka com uma fio vermelho em torno de seu dedo mindinho, levando a Kirino Kousaka.
Em “Naruto”, Kushina Uzumaki afirma que seu cabelo vermelho tornou-se o seu próprio fio vermelho do destino que eventualmente liga ela com Minato Namikaze. Além disso, há uma referência semelhante para Naruto Uzumaki e Hinata Hyuuga
No anime “Tenchi em Tóquio” (Shin Tenchi Muyo!), a deusa leva Sakuya e Tenchi a um café afastado para um momento romântico juntos. Aproveitando a oportunidade, a deusa do amor tenta amarrar os dedos de Tenchi e Sakuya, com o fio vermelho do destino. Curiosamente uma corda vermelha do destino também está ligado a todos os protagonistas do sexo feminino, seu avô e pai, indicando que Tenshi tinha uma ligação destinada a cada um dos seus companheiros.
Em “InuYasha”: O Acto Final, durante a primeira música de finalização do anime (“With You” por AAA), os personagens principais Inuyasha e Kagome aparecem com uma corda vermelha anexada ao seus dedos mindinhos, uma vez que estão conectados pelo destino.
No anime “Ranma 1/2″, há um episódio em que a personagem Shampoo recebe uma corda vermelha mágica que faz com que seu interesse amoroso, o principal protagonista da série, Ranma Saotome, a cair de ponta-cabeça por ela.
No anime “Mawaru Penguindrum” o fio vermelho do destino é um tema importante que é visto durante toda a série.
Filmes:
No longa-metragem “Dolls” de Takeshi Kitano, dois dos personagens principais passam a história acompanhados com um pedaço de corda vermelha.
Na série japonesa “Touch”, o enredo é baseado principalmente em um fio que conecta todos em sua vida.
No filme japonês de terror, “Ashurajō no Hitomi”, há uma corda vermelha do destino ligando o personagem principal Izumo, ao seu interesse amoroso, o misterioso Tsubaki.
Filme japonês “Hanamuko wa 18sai”, é uma história hilária sobre amantes destinados com quase 20 anos de diferença. Um estudante do ensino médio de 18 anos se apaixonou por uma senhora de 38 anos. Devido a uma corda vermelha do destino que foi dito por um homem velho no rio onde eles se reuniram pela primeira vez. O velho possivelmente poderia ser Yue Lao, o deus do casamento como mais tarde ele foi mostrado no final, onde dois professores e dois alunos estão juntos, mostrando a corda vermelha novamente em seus dedinhos.
“Akai ito – O fio vermelho” Dorama de 11 episódios baseada em um livro de sucesso no Japão. Quando crianças, Mei e Atsushi se conheceram na frente de uma doceria e acabaram descobrindo que fazem aniversário no mesmo dia, 29 de fevereiro (data rara que só existe nos anos bissextos). Passado um tempo, o destino faz com que aos 16 anos se reencontrem novamente na escola, porém, eles não se reconhecem. Mei é uma garota sonhadora, que acredita em simpatias para o amor e gosta há anos de seu amigo de infância Yuya, apesar de nunca ter se confessado a despeito do encorajamento de suas amigas. Atsushi está sendo criado por um sacerdote devido a seus problemas familiares, e como a maior parte do tempo está sério, passa um ar maduro para sua idade. Uma série de problemas surge para atrapalhar a união dos dois, além disso, segredos do passado surgem para separar de vez o jovem casal. Como o fio vermelho agirá para unir os dois? A pureza do primeiro amor é colocada em xeque com o amadurecimento e a entrada na vida adulta.
Músicas:
Também citando a canção “Vocaloid2″ “Just be friends” aka “JBF” por Luka Megurine. No PV, Luka e Boy (“Masuta / Master”) estão ligados por o fio vermelho do destino, assemelhando-se a sua alma-gêmea, embora eles se separaram.
A canção “Nankai Renai”, traduzido como “Amor Difícil”, cantada por Gumi menciona um “Fio vermelho do destino de uma só direção”, a canção fala sobre uma atração platônica.
Na canção “Dive Bar”, da banda americana The Tower e The Fool, “E eu disse sobre o tempo em que eu tentei amarrar um fio vermelho em torno de seus tornozelos em sua cama à noite”, que fala sobre uma garota que não é destinado para ele, mesmo que ele tenta forçá-la seu amor.
Videogames:
No jogo “Shadow Hearts: Covenant”, uma das armas obtidas pelo caráter Gepetto é chamado de “Thread carmesim”. Ele é descrito como “Um segmento que liga os destinos de duas pessoas” e “A lenda diz este fio liga o destino de um casal cruzando estrelas. Disse para fazer do proprietário seu mais profundo desejo uma realidade”.
No jogo “Legend of Zelda: Skyward Sword” o principal vilão, Demon Lord Ghirahim, afirma que ele e o personagem principal, Link, estão ligados por um fio vermelho do destino que fez com que eles se encontrassem.
Vale lembrar que, segundo a lenda, os fios não determinam quando e onde a metade será encontrada, diz apenas que será encontrada. Não importa o tempo que leve. A distância jamais vai separá-los, por estarem unidos por algo mais forte, que nunca se parte. Pois existe um chamado das almas, a cada um está reservado apenas um destino…